sábado, 9 de maio de 2015

As coisas daqui, que são as coisas de mim e um pouco das coisas de lá...

 Ah! As coisas... É delas que eu quero falar aqui, tão genericamente quanto o termo "coisas" possa sugerir, de tudo aquilo que eu gosto e um pouco do que me dá desgosto também. Para não parecer assim tão flutuante e impreciso, vou dar pistas desse quebra-cabeças que me monta, e as peças são: Arte, arquitetura, moda, literatura, história, educação, vaidade, reflexão e um pouco de filosofia talvez, não a clássica nem a de botequim, mas aquela mais trivial, não menos profunda, que surge quando encaramos a pia cheia de louças pra lavar, no caminho do trabalho ou numa noite de insônia.
 Todas as coisas faladas, escritas, fotografadas e abandonadas aqui tem um caráter confessional, certamente não o que se veria num confessionário de reality show, algo mais próximo daqueles que vemos nas igrejas, só que sem padre ou pastor, no lugar destes um espelho, para o qual não se faz confissões de culpa nem se espera por punições, mas declara-se a verdade, ou o mais próximo dela que houver, e o que vier disso não importa, serão só os malabarismos do destino.
 As coisas daqui são só a prova de que há muito que merece ser mostrado de mim, de qualquer um, de todos nós, pois o fundamental é nesse grito escrito, provar que nenhuma vida deve passar em brancas nuvens.



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